NO FOTO do último post, as chacretes Rita Cadillac e Lia Hollywood, com público do auditório do Chacrinha.
Apesar da qualidade sofrível, este vídeo vale a pena, a começar pela propaganda logo no início:
As primeiras mulheres a aparecerem no Programa do Chacrinha, ainda em 1962, eram chamadas de Tevezinhas. Escolhidas dentro do corpo de baile do Teatro Municipal do Rio, entravam apenas na abertura e no final do programa, com roupas que não despertavam a libido de ninguém. Os tempos eram outros.
Na TV Excelsior, em 1967, houve a mudança radical no visual, na presença de palco e na própria seleção das moças. Saíram as bailarinas, entraram mulheres fatais. A repercussão na audiênia foi rápida e Chacrinha logo percebeu que tinha um grande produto (além dele próprio), no programa. Por isso, as Chacretes sempre tiveram espaço para solos e closes generosos durantes as apresentações dos artistas. Há fatos históricos, inclusive: o primeiro close de bunda na televisão brasileira aconteceu quando o Chacrinha era exibido pela Band, em 1978. A bunda era de Rita Cadillac. Os nomes, aliás, eram muito importantes. As chacretes eram analisadas pelo patrão minuciosamente até que ele chegava ao veredicto, o que podia acontecer semanas depois de sua estréia no show: "Quando eu disser, 'um som para Lia Hollywood' você entra, tá?".
Segue uma lista dos nomes de chacretes apurados até agora:
- A Loura Sinistra - Marlene Morbeck, foi a primeira chacrete a ficar famosa; depois virou figurinista do programa;
- Rita Cadillac - a mais famosa; fazia cara de antipática, metida; era vaiada pelas meninas do auditório. No momento do 'roda, roda, roda e avisa', fazia um círculo bem pequeno com o dedo - o que levava a imaginação dos mais afoitos a mundos distantes;
- Lia Hollywood - foi levada por uma amiga que já dançava no programa. Ao conversar com Leleco, filho do chacrinha e diretor do programa, ele pediu para que tirasse a roupa. Ela tirou, ele disse: "por mim, já está dentro.";
- India Amazonense - na verdade, era mineira e mulata, mas ninguém estava interessado na verdade. Posou nua (junto com Rita, Lia e Fátima Boa Viagem) para uma revista de reputação duvidosa, a Internacional, dos anos 80. A direção da Rede Globo havia acordado com a produção do Chacrinha que as chacretes tinham de dar uma limpada na imagem, ligada à trabalhos extras em casas de pouca ou nenhuma reputação. Havia até uma chefona linha-dura, a Dalva, responsável por controlar o assédio dos homens sobre as garotas;
- Sarita Catatau - uma das mais "pilhadas", durante os programas dos anos 80;
- Leda Zepellin (nome fantástico, na linha, 'como foi que eu não pensei nisso antes!');
- Susy Polivalente;
- Índia Poti;
- Rose Cleópatra;
- Sueli Pingo de Ouro;
- Fernanda Terremoto;
- Gracinha Copacabana (clássica);
- Daisy Cristal;
- Áurea Figueiredo;
Bia Zé Colméia - fazia dupla com a Sarita Catatau. davam piruetas e tinham um estilo próprio de dançar. cheias de improvissos. com um largo sorriso na face.
ResponderExcluirÌndia Potira(Glória Maria) foi a mais famosa da primeira metade dos anos 70. era muito exuberante e autantica
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